Dois mundos - corpos ardentes.
Vidas que vibram na luta diária,
E que encerram um caminho de suor...
Como seria bom se a recompensa de uma jornada intensa,
Fosse um mergulho - sem medo, ilusões ou fantasias - na pequena
morte do Orgasmo.
Na fusão Yin Yang.
Sem julgamentos, sem pensamentos, sem destino
Ausência de temores e receios
Ausência de Identidade.
Claudio Pierre
Do livro de Poesias Caminho(s)
=> meu comentário => o sexo, a sexualidade, o ato de amor... como me parece complexo entender
a naturalidade dessa prática em um ciclo tão marcado por artificialidades e premeditações mentais.
Contudo, sei que existe algo milagroso como o verdadeiro encontro de dois mundos à despeito dessa
"zorra total" que envolve algo tão sutil como: sexo, sexualidade e o ato de amor.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
ALMA DE LUA
Tenho um ritmo lento...
Às vezes sol, às vezes lua
- Tenho um ritmo de chuva de vento.
Meu raciocínio é calmo,
e nem sempre chega no instante em que me pressionam:
- Como posso falar sobre o que ainda nem pensei?!?
Meu vento é brando
É brisa de final de tarde de sol,
Minha chuva é miúda
Quase não molha...
Alma de Lua
Claudio Pierre
Às vezes sol, às vezes lua
- Tenho um ritmo de chuva de vento.
Meu raciocínio é calmo,
e nem sempre chega no instante em que me pressionam:
- Como posso falar sobre o que ainda nem pensei?!?
Meu vento é brando
É brisa de final de tarde de sol,
Minha chuva é miúda
Quase não molha...
Alma de Lua
Claudio Pierre
terça-feira, 10 de julho de 2012
A UNIDADE DA VIDA II
Por mais que a ilusão do Ter congele corações infantis,
O SER é a condição mais pura e ingênua do Amor.
Portanto, a Essência se revela no milagre contido na pureza daquele que nasce e ao longo do seu
subjetivo tempo vai traçando o seu caminhar... Como naquele que deixa esse plano após cumprir
sua Sina, dentro dos limites de sua consciência de SER HUMANO.
Meu Comentário: A referência é mundial - basta ser terráqueo...
Venho dedicando a maior parte da minha existência focado nessa proposição.
Como a questão não é somente palavra (blá-blá-blá...) e meramente posição acadêmica ou de
posses materiais, encontro geralmente grande dificuldade de diálogo e conexão, pois nesse
contexto sou "considerado" como um cidadão inferior que não é levado a sério em sua
proposição de elevar o nível de Humanidade ao seu redor.
Por isso desde que iniciei efetivamente o meu Projeto Holístico - na maior parte dos contatos
que fiz ou tentei fazer com o público: produtores, organismos oficiais de cultura, escolas,
universidades e "as pessoas" - massa - o destino desse Projeto foi a lata do lixo, principalmente
porque em um primeiro momento a linguagem que utilizo não se traduz em receita imediata; bem como não obedece a padrões e formatos estabelecidos por um determinado "marketing cultural".
De modo geral esse é o contexto predominante "socialmente" onde a Unidade é dividida pela
"programação" de que o TER seja a ÚNICA realidade - e essa direção leva a pouca profundidade:
excesso de barulho, pornomarketing, competição desenfreada, politicagem e desumanidade do
nosso lado mais singelo que é o SER.
O que me deixa mais "injuriado" é que esse Poder institucionalizado (Políticos/politiqueiros de plantão => "as pessoas" - a massa); se utilize em um primeiro momento da mesma retórica de
Harmonia e Equilíbrio da Unidade do SER.
Falam de mudança e transformação da boca para fora - de fora para dentro...
Por certo desconhecem o segredo da Unidade da Vida => o SER é a real essência do TER, não
ao contrário.
É inútil tentar sensibilizar alguém que não tenha a devida consciência dessa condição.
Por outro lado, não posso deixar de exercer meu ofício independentemente de reconhecimento ou
não, portanto vou continuar sobrevivendo com a pureza e ingenuidade do meu Amor.
É simples assim!!!
Claudio Pierre de França
O SER é a condição mais pura e ingênua do Amor.
Portanto, a Essência se revela no milagre contido na pureza daquele que nasce e ao longo do seu
subjetivo tempo vai traçando o seu caminhar... Como naquele que deixa esse plano após cumprir
sua Sina, dentro dos limites de sua consciência de SER HUMANO.
Meu Comentário: A referência é mundial - basta ser terráqueo...
Venho dedicando a maior parte da minha existência focado nessa proposição.
Como a questão não é somente palavra (blá-blá-blá...) e meramente posição acadêmica ou de
posses materiais, encontro geralmente grande dificuldade de diálogo e conexão, pois nesse
contexto sou "considerado" como um cidadão inferior que não é levado a sério em sua
proposição de elevar o nível de Humanidade ao seu redor.
Por isso desde que iniciei efetivamente o meu Projeto Holístico - na maior parte dos contatos
que fiz ou tentei fazer com o público: produtores, organismos oficiais de cultura, escolas,
universidades e "as pessoas" - massa - o destino desse Projeto foi a lata do lixo, principalmente
porque em um primeiro momento a linguagem que utilizo não se traduz em receita imediata; bem como não obedece a padrões e formatos estabelecidos por um determinado "marketing cultural".
De modo geral esse é o contexto predominante "socialmente" onde a Unidade é dividida pela
"programação" de que o TER seja a ÚNICA realidade - e essa direção leva a pouca profundidade:
excesso de barulho, pornomarketing, competição desenfreada, politicagem e desumanidade do
nosso lado mais singelo que é o SER.
O que me deixa mais "injuriado" é que esse Poder institucionalizado (Políticos/politiqueiros de plantão => "as pessoas" - a massa); se utilize em um primeiro momento da mesma retórica de
Harmonia e Equilíbrio da Unidade do SER.
Falam de mudança e transformação da boca para fora - de fora para dentro...
Por certo desconhecem o segredo da Unidade da Vida => o SER é a real essência do TER, não
ao contrário.
É inútil tentar sensibilizar alguém que não tenha a devida consciência dessa condição.
Por outro lado, não posso deixar de exercer meu ofício independentemente de reconhecimento ou
não, portanto vou continuar sobrevivendo com a pureza e ingenuidade do meu Amor.
É simples assim!!!
Claudio Pierre de França
quarta-feira, 4 de julho de 2012
PENSAMENTO
"Não há despertar de consciências sem dor.
As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar
enfrentar a sua própria alma.
Ninquém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por
tornas consciente a escuridão."
Carl Jung
Meu comentário: Essa é a distinção entre "as pessoas" - o movimento da multidão em
você, e da essência subjetiva de cada SER.
Portanto, o desafio do Ser é justamente transcender a dor pela consciência da
Unidade entre: Palavra, Sentimento e Ação.
As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar
enfrentar a sua própria alma.
Ninquém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por
tornas consciente a escuridão."
Carl Jung
Meu comentário: Essa é a distinção entre "as pessoas" - o movimento da multidão em
você, e da essência subjetiva de cada SER.
Portanto, o desafio do Ser é justamente transcender a dor pela consciência da
Unidade entre: Palavra, Sentimento e Ação.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Sou uma mulher de três histórias, todas sem fim.
A minha
história na alfabetização começou por acaso quando , na faculdade ,
encantei-me com os textos
da Emilia Ferreiro . E mais tarde ,
trabalhando de maneira bem diferente
do que se fazia usualmente
nas escolas , com
o despertar da leitura
e escrita dos meus
alunos da prefeitura
do Rio de Janeiro .
Evoluiu quando compartilhei meus saberes na
formação de professores
alfabetizadores na SME e continua hoje , na escola ,
como orientadora pedagógica .
No entanto , ela
não tem fim
porque um
pouco de tudo
que vivo ,
construo, aprendo e sinto, como é
compartilhado, seja bom ou ruim , ou parte do caminho , fica, de um
jeito ou
de outro , naquele que
comigo somou em
existência .
A minha
história na literatura
começou quando minha
mãe e professora na época ,
instituiu o “Caderno de criatividade ” no lugar
das aulas de redação
e comecei a achar que
poderia escrever .
Alimentou-se nos encontros
mensais do extinto
Poexistência e hoje continua nas
publicações ocasionais para novos autores e nos cinco blogs que
alimento . Já
não escolho
escrever , sou escrava
da palavra . No entanto ,
ela também
não tem fim
porque os livros
mudam de lugar , as palavras
lidas ou
ouvidas permanecem em algum canto da memória , os sites
correm mundo e as gavetas
se abrem ainda que
voltemos ao pó . Escrever
é buscar a imortalidade .
A minha
história na maternidade
começou num desejo imenso
de ser muitas. O desejo
tanto cresceu que
se multiplicou em dose
dupla . Hoje
ela continua nos
primeiros sorrisos ,
palavras , beijos ,
danças e gracinhas das minhas en-cantáveis meninas. E alimenta
as outras duas histórias . No entanto , ela também não tem fim porque
escrevemos todos os dias ,
a oito mãos ,
uma página . Páginas
de um livro
– a gosto de eterno
- onde de tudo fica um pouco , onde fica um pedaço de mim ,
ou melhor ,
dois pedaços ,
cada um
em seus
diferentes contornos ,
mas sempre
pedaços de mim .
Assinar:
Postagens (Atom)