Quando
pequeno adormeci alienado
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Meus
valores de vida, meus horizontes de sonho...
Na
adolescência, despertei acanhado
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Enxergar
o mundo com os meus olhos de sonho.
Quando
cresci, de coração aberto,
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Deslumbrei-me
com a Claridade, não pressenti as trevas.
Na estrada,
purifiquei a Mente e a Alma, mas não o bastante para a Unidade.
Sujeito às
leis de nossa Condição Humana – Emudeci, sufoquei o Ego.
Não semeei,
mas colhi da terra o fruto Azul
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O
Amanhã, o Sonho – A Luz.
A noção do
tempo iludiu em mim a Certeza do Sonho possível.
Voa o meu
coração de asas marcadas pela Dor e pelo Amor.
Alado meu
coração, sonhando encontrar a Flor de Lótus.
Claudio Pierre
(Do Registro de Poesias Mostragem)