De fato, é mais “cômodo”
e “confortável” aceitar a sugestão de que a única expressão da realidade seja
seguir os passos de alguma fórmula bem sucedida socialmente de fora para
dentro...
Assim, os projetos pessoais
geralmente são estruturados com base nos pressupostos:
- Qual a profissão que “está” mais valorizada no
mercado?!?
- Qual a estratégia para
ganhar dinheiro o quanto antes, mesmo
que sepultando em meu Ser o Sonho e o Ideal?!?
Curioso que nesse
contexto, profissões fundamentais para a formação humana, como por exemplo:
Professor
(aquele que tem compromisso e vocação com a Educação);
e Músico (digo o músico
que estuda e não o que entra no circuito comercial, direcionado para o mero
entretenimento, sem nenhum compromisso ideológico); são cada vez menos,
valorizadas pela “Sociedade”...
É deprimente observar que
esse contexto é estimulado de modo geral em diferentes áreas da Sociedade,
gerando distorções salariais absurdas entre as classes, e “argumentações” como,
por exemplo:
- Ser profissional é trabalhar
onde te pagam mais; pouco importa “questões secundárias”, tais como: ambiente
de trabalho, relações pessoais, etc... // Afinal,
o dinheiro compra tudo até a Felicidade! (Será?)
- Se “fulano” recebe salário
x elevado ao milésimo é porque ele merece por ser “o melhor”; e seu salário
corresponde ao tal “valor de Mercado” – quando esse fator x é infinitamente
desproporcional a maioria do cidadão comum; mas, o tal de valor de mercado não
tem nada a ver com isso (mas deveria).
Claudio Pierre