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domingo, 15 de junho de 2014

LIÇÃO BÁSICA DE UM POETA SOBRE DEMOCRACIA PARA OS POLITIQUEIROS DE PLANTÃO

                                    Grande Mario Quintana


                                DA RELATIVA IGUALDADE 

Democracia? É dar, a todos, o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto 
de chegada, isso depende de cada um.

                                  Mário Quintana // CADERNO H (1973)

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Meu comentário => Essa lição básica só vem de encontro ao comentário que fiz  na postagem anterior => QUEM ME REPRESENTA III. // 

QUEM ME REPRESENTA III


Sobre as vaias e, sobretudo xingamentos feitos a Presidente no 1º Jogo da Copa do Mundo tenho a dizer que:

Certamente por meus princípios eu jamais faria isso; contudo, não tenho motivos para sentir vergonha do ocorrido. O que me envergonha é o falido sistema de representatividade deste País.

Um personagem no Poder "brinca" de Rei ou Rainha, favorecendo os seus pares com inúmeros conchavos e "acertos" com a finalidade de permanecerem no Poder.

O Povo e o Político seguem em retas opostas, pois usufruem de "realidades" totalmente diferentes.

Nesse contexto, "O Político" nunca compreenderá e se empenhará em atender as necessidades de seus "súditos", pois nesse Sistema, em sua condição de "representatividade" ele não tem nenhum interesse em ser Povo => "perdendo" suas regalias e promovendo de fato, pelo menos uma igualdade básica nas estruturas fundamentais de crescimento de uma Nação - Saúde, Educação, etc... tanto para o outro como para ele próprio. 

                                         Claudio Pierre


=> Meu comentário => Basta cumprir o que determina a nossa Constituição:

“CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”


Antes de assumir qualquer cargo Executivo e em especial Legislativo penso que os Presidentes e Parlamentares deveriam ter obrigação, como “nossos representantes” de grande empenho no cumprimento desse Capítulo, antes de atuações corporativas de mera manutenção de um Projeto de Poder e em causa própria, particularmente nossos "Parlamentares" na deliberação de seus próprios vencimentos e privilégios decorrentes de seus cargos.  

quarta-feira, 11 de junho de 2014

CANÇÃO PARA UMA VALSA LENTA

Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo,
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...

Minha vida não foi um romance,
Minha vida passou por passar.
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!

Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... de um gesto... um olhar...

               Mario Quintana – Canções (1946)

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Meu comentário => Mario Quintana é um dos Grandes Poetas que faz com que a métrica de seus versos soe como uma tocante melodia.   

terça-feira, 10 de junho de 2014

MATUTO III

Sempre serei um matuto sob a dinâmica das Luzes Atormentadas da Cidade Grande
Pois venho do Sertão da Minha Paz, onde não existe espaço para falsidade e dissimulações...

Lá naquele mundão interior - em que o Amor não se divide
Aonde a Unidade entre a Palavra o Sentimento e a Ação é um tesouro sagrado que se
Busca preservar...

Já aqui, nessa “modernidade”, encontrei muitas pessoas que sufocaram a singela pulsação do Coração Juvenil sob a pressão
Dessa artificial Selva de Pedra em que tudo se resume na busca de um lugar ao Sol,
Traduzido naquilo que se conceitua como Felicidade proporcionada pelas “vantagens” que certo “deus dinheiro” pode comprar

Pois, mesmo que siga desgovernado pelos trilhos
A corrida do Ouro é o combustível desse Trem doido.


Sempre serei um Matuto – um ignorante, um “Zé ninguém” => avesso a um tipo de “progresso” que empobrece a personalidade e o caráter...

Afinal, o que importam esses valores desde que se produza a propaganda que transforma, hipnotiza  programa e manipula qualquer pessoa ou acontecimento como algo fenomenal, independentemente do compromisso com a Verdade verdadeira...

Talvez seja por isso que “certa” de Declaração Universal dos Direitos Humanos – proclame aos quatro cantos do Planeta uma grande mentira mundial neste plano que é tão repleto de desigualdades...

Ainda bem que busco conforto justamente no meu sertão interior, e sei que aquele que cultiva suas raízes não pode ser comprado e “programado” pelo compasso da roda vida dessa triste sociedade impulsionada pela ausência de razão em nome da ostentação e ganância desmedidas.

Aparentemente somos poucos, mas existe um matuto lá na essência de cada Oração.  

                         
                                          Claudio Pierre


sábado, 7 de junho de 2014

"BRASIL - PAÍS DO FUTEBOL"

Sou um "Rebelde Pacífico" - ao longo da maior parte da minha vida, venho contestando "histórias mal contadas" - sejam da parte daquela "programação oficial" que recebemos pela mídia, pela politicagem; seja pela pressão de ceder aquilo que "as pessoas" dizem...

Por exemplo, essa história de que o Brasil é o País do futebol e toda aquela conversa fiada de que "os Jogadores são meus representantes"...

 => Isso é Esporte => importante, mas apenas um jogo - As nossas vidas e nossos passos é que realmente personificam o nosso valor...


Esse papo furado de endeusamento aos jogadores de futebol (ou similares), apresentando-os como “heróis” em programas de TV e mostrando as posses desses “personagens” - está retratando na verdade algo que só acontece mesmo em um plano tão desigual como o nosso, onde existe um desnivelamento absurdo de rendimento entre as diferentes profissões em função do Supermercado da Globalização focado na mera Compra e da Venda e não no compromisso ao valor real do SER HUMANO.    

                                  Claudio Pierre