Através de sua “magia”,
Por vezes, sem nos darmos conta
– Expressamos pela palavra a Essência
Que transcende ao invólucro temporal
Que nos limita e aprisiona
E que, no entanto,
Ao mesmo tempo nos deslumbra
- Assim é a Poesia.
Claudio Pierre
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
SOCIEDADE DAS PESSOAS / SOCIEDADE DO "FAZ DE CONTA" - Reflexão
Ouço constantemente em tom de censura da parte da “Sociedade das
pessoas” (Sociedade do faz de conta), o seguinte comentário:
- “Você é deliberadamente do contra sobre o “senso comum” que
“todo mundo segue”...
Por outro lado, qualquer manual básico de consciência e auto
ajuda é reiteradamente replicado dizendo em síntese: - “Confie em seu potencial
interior...”.
E assim, desse impasse resulta a clássica xaropada e conversa
mole da “Sociedade do faz de conta” (Sociedade das Pessoas) – que prega em “tom
didático” a tal ladainha do pseudo equilíbrio entre:
- A “aceitação sem
contestação” do que “todo mundo faz”; e ao mesmo tempo (como se fosse possível),
o exercício sagrado do nosso relativo equilíbrio interior.
Esse falso equilíbrio é que sustenta a politicagem de modo
geral, institucionalizada nas relações sociais.
Nesse contexto, ascendem:
=> Os politiqueiros de plantão; a propaganda mentirosa e a
mídia superficial.
Pois,
Na “Sociedade das pessoas” (Sociedade do faz de conta) a lei que
se sobrepõe é a do falso poder do “deus dinheiro” – comprando valores éticos e morais...
Daí sob a máxima - Os
fins justificam os meios, os expedientes da mentira e falsidade são aceitos
como “normais” e toleráveis” – vide grande parte de nossos supostos
representantes; nosso governo atual; nosso sistema falido de representatividade;
e a divisão e fracionamento da Unidade conforme nossa conveniência.
Assim,
Desse modo,
Entra ano e sai ano => E Tudo fica absolutamente na mesma
mediocridade sob a égide da “Sociedade das Pessoas” / “Sociedade do faz de
conta”...
Claudio Pierre de
França
SOCIEDADE DAS PESSOAS / SOCIEDADE DO "FAZ DE CONTA"
- “As pessoas são educadas...”
- “As pessoas são pacíficas...”
- “As pessoas são solidárias...”
?!?!?!?!
Certamente essas afirmações acima, são no mínimo – “estranhas”,
pois o que ouvimos praticamente todo o tempo são argumentações contrárias as
descritas acima, sobre essas tais: ”pessoas” – “os outros”...
Bem, quem são afinal “essas pessoas” / “os outros”?
Quem somos Nós que afirmamos?
// Creio que precisamos:
1º
Reconhecer onde está o erro – internamente e externamente...;
E, em seguida...
A disposição para modificar relativamente aquilo que é confuso e
origina o caos criado pela nossa própria espécie neste Plano – já que a existência por si só, é um
eterno problema a ser resolvido / dissolvido...
No entanto, somos “programados” a viver num eterno “jogo de faz
de conta”, capitaneado de modo geral pelo conjunto das instituições que nos
circundam; cuja prática mais usual se
caracteriza pelo clássico descumprimento de “promessas de campanha”...
Grande parte dessa confusão tem como origem uma desconexão
simples:
=> Nesse Mundo
Veloz geralmente tendemos a perder o sentido da nossa Essência com a Unidade,
em função de uma “realidade artificial” - um Deus ($$$) artificial que impõe a
luta de classes pela necessidade de sobrevivência em uma Selva de Pedra...
É sob essa condição de “turbulência” que, de modo geral, “politiqueiros”
chegam ao Poder da representatividade se “auto representando”...
Além disso, como se não bastasse; para “mostrar trabalho”
=> “leis
artificiais” são criadas a cada segundo por tais “personagens”, que vivem em
função de seus privilégios sob uma percepção totalmente diferenciada da
população que representa (ou deveria representar).
// - Quando na essência bastaria:
=> Primeiramente iniciativa
fundamental de cumprimento e/ ou aperfeiçoamento das leis úteis já existentes e
que não são cumpridas;
E principalmente:
=> Fiscalização
rigorosa e apartidária pela Justiça; e exemplares punições a todos aqueles que
apresentem desonestidade no trato com o dinheiro público e em suas ações de
representatividade.
De nossa parte, aceitamos
que uma Constituição não seja cumprida no que diz respeito às garantias e
direitos Sociais expressos nas garantias mínimas de Educação, Saúde, Habitação
e Transporte;
E convivemos com a
ausência de consciência sobre a importância da preservação de nossa solidária
Condição Humana, pois em última análise – estamos no mesmo barco – logo, a
cobiça e a riqueza acumulada desnecessariamente não contribuem de forma alguma
nessa direção.
“Assim, sob uma
“Sociedade das Pessoas” e o ”jogo do faz de conta”, deixamos de exercer nossa
condição ativa de co-responsáveis pela nossa relativa prosperidade.
//
Claudio Pierre de França
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
UM BELO ARGUMENTO
"O
que os poetas vêem nos crepúsculos afogueados é o mesmo que os sábios
surpreendem nas leis que regem átomos e universos, e os místicos escutam na voz
do silêncio, que fala dentro do coração.
Mas, há poesia em toda parte, em tudo, e sempre ao alcance dos poucos que são sábios ou místicos, dos raros ainda não corrompidos pelo poder, pelo acumular, pela malícia, pelo impermanente prazer.
A poesia é invencível, embora para a maioria continue invisível."
Hermógenes
domingo, 2 de agosto de 2015
LUA ADVERSA
Lua
Adversa
Cecília Meirelles
Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
//
Meu comentário: Essa é uma Grande Poetisa, que transcendeu este Plano com sua Alma de Lua!!!
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