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sábado, 30 de abril de 2016

POR QUE SERÁ?... (CAMINHO(s))

Porque será que “as pessoas”
Se dão tão pouco?
Não trocam nem carinho nem afeto.

Mergulhadas em seus medos,
Produzidas pela ilusão social
Que distancia o Ser do real.

Seres marcados pela obsessiva visão do concreto.
Descrentes do sentimento,
Da Oração pela palavra.
Da possibilidade do silêncio interior abrir portal para a Unidade, além das aparentes barreiras de nossas crenças e convicções.

Sei da resposta – Sinto
No fundo aceito.


                     Claudio Pierre 

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Meu comentário: Não posso acreditar que a Essência esteja na “complacência” do SER, diante da conturbada, cotidiana e artificial dinâmica da roda viva aflita das grandes cidades – que por sua vez oferece um cardápio de “opções” que inviabilizam a consciência plena sobre a prioridade básica do Carinho e Afeto para preservação de nossa Humanidade em nossas vidas.

=> Onde, variados fatores atuando independentes ou não entre si ; tais como: 

A Fumaça; A Cacofonia; A Promiscuidade; O exagerado apelo e estímulo às Grandes Aglomerações - Grandes Multidões - como um "atestado" de qualidade...

São entretenimentos como esses que “atenuam” os excessos da nossa insana prioridade sobre o TER, invariavelmente conduzindo ao descontrole sobre a ostentação, a cobiça e a ganância pela expressão => “Correr atrás do que é meu!”

A visão obsessiva do Concreto – distancia o SER da sua Essência Real => com a qual deveríamos:  Nascer, Crescer, Desenvolver e Fluir...    
                                                           

quarta-feira, 27 de abril de 2016

UM NOVO ENCANTO - GÊMEAS (LAÍS E ÍSIS)

UM NOVO ENCANTO
Gêmeas (Laís e Ísis)


As fadinhas não envelhecem...

Mas, agora percebo
Que seguindo o Curso da Criação
Uma nova etapa desponta

Assim como a leveza e ritmo de todas as fases do florescer

Naturalmente – sem pressa e atropelos – como tem de ser...
Abençoando um Novo Encanto

Pois as fadinhas agora são também
Duas Meninas.


                                 Claudio Pierre  

quarta-feira, 20 de abril de 2016

LUGARES

Lugares

Só vou a lugares onde você não está 
Só escolho os caminhos por onde você não anda

Na minha porta, você não bate 
Se eu ligo, não é você quem atende

Eu te chamo, mas não sei teu nome 
Eu te vejo, mas não sei como você é

Acho que te espero, mas você já foi 
E quando chego, você nem existiu

Mas sei que o sol tem hora 
E toda utopia tem fundamento 
E todo poeta vive o sonho 
Que ele mesmo
Cria

José Antonio Maia 



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Meu comentário: É mesmo "misteriosa" e "enigmática" essa existência, quando refletimos / percebemos o enredo de desencontros e a quantidade de (des) caminhos ao longo da Jornada... Por vezes teimando em desviar-nos da realidade possível de nossos sonhos... // A Poesia tem uma palavra para isso, que dependendo da compreensão, pode indicar uma resposta, um consolo - uma prece, uma sina... Um fundamento para nossa Utopia. // Claudio Pierre