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domingo, 22 de janeiro de 2017

MOSTRAGEM

Estou aqui – olhos abertos, sentidos abertos,
Estou aqui...
Olhando o passado, que vivi e traguei
-        Meus passos caminhei.

Estou aqui – diante da vida...
Percebendo a chama que aclara as trevas,
Sentindo aquecer a Alma que se eleva,
Vivendo a solidão de um solitário Ser.

Mostragem...
Toda uma vida – num segundo...
Todo um segundo – em um momento de ternura e paz,
Todo um momento – Serenidade do Ser.

E é preciso a Luz – para não se sentir tão só
É preciso a Certeza – para se tragar uma Infinita espera,
Preciso a Vida – Mostragem em Alto Relevo das manifestações
Insólitas do Viver.

                           Claudio Pierre


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

METRALHA - No Ar...

METRALHA – no ar...


Há uma hipocrisia no ar...

Na medida em que

Quando estamos “sóbrios” – diagnosticamos com propriedade as “causas” do caos, culpando “as pessoas” => aquele personagem tão citado...

Mas, por outro lado, sob as leis dessa “Selva de Pedra”, de modo geral, em face de pressão da sobrevivência, aceitamos, e por vezes, compactuamos com o conjunto de padrões e valores artificiais, baseados na trágica armadilha de um “sistema” que aparentemente condiciona as realizações de nossos sonhos “ao custo” que só o capital pode pagar...

Que tem como “preço” => A ansiedade que tem pressa de chegar à frente do semelhante - na competição por um “hipotético status” de um lugar ao sol artificial.

O “custo” e o “preço” => É a perda da Essência do SER que em maior ou menor extensão, vamos deixando para trás ao longo do Caminho...  



            Claudio Pierre 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

COMO ANTES I // COMO ANTES II

COMO ANTES I

A vida continua nua e crua como antes
Presente, passado e futuros maquiados
Ofuscantes corantes...

Policiais e traficantes
Cunhados na mesma moeda
Estado e religião
A comunhão do poder

Todos querem ganhar, ninguém quer perder...

Levar vantagens é o que importa
Não se pensa mais no outro
Não há ética nem estética
Tudo anda sem nexo...

Poesia, flores e crianças
Não têm importância
Prostituição e drogas estão em moda
Somos os neo-amantes...

Todos por Deus, ninguém por você...

                                                         João Crispim Victório


COMO ANTES II

A vida continua nua e crua como antes
Ignorância e arrogância
Fundem-se na intolerância

O lucro é que interessa
Não existe mais razão
Consumistas e escravos
Somos das muitas máquinas...
Vapores alienantes da nova sociedade...

Pobres e ricos
Numa cidade partida
Embriagados e alucinados
Tudo é por dinheiro
Sistema de morte
Vida sem sentido
Tanto faz matar ou morrer
Já passou por isto...

Estamos à deriva sem humanidade...

Tudo continua como antes
Não precisa mais sujar as mãos
Sujo são os jornais...

As mazelas das notícias são sempre iguais...

                                                     João Crispim Victorio


*Poesias acima são do Livro Sobre o Rio que Falo...
do Poeta João Crispim Victorio lançado pela Editora Edital


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Meu comentário: Sob um ponto de vista parece que nesse contexto o tempo para... Pois a desumanidade deste Plano é flagrante no Tempo...


De fato, Esse Plano poderia ser mais Humano, não houvesse a hipnose dos "podres poderes". Mas, ainda bem que não é só o que temos... 

=> Certamente seria insuportável a Vida sem o Essencial.
     Claudio Pierre  


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

DIMENSÃO INEXPLORADA DO "MISTÉRIO DO AMOR"...

Quem já Amou verdadeiramente Outro Ser,
Mesmo estando aparentemente Só...
Pode até desconhecer...

Mas, em seu íntimo – nunca deixará de Amar.

Por isso,

Oro para que os Caminhos do Encontro se perpetuem e se multipliquem

Até os limites da Realidade em que o Sonho Durar...   

Claudio Pierre

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Meu comentário: Fiz esse Poema, inicialmente dedicado a um Casal de Amigos Queridos (Fernanda & Vinicius). 

Como é de minha tradição, aproveitei a Base do mesmo para vir a compor e se integrar ao meu pequeno Universo Poético de Místico.