Não tenho ambição de
viajar ao redor do mundo a cada temporada...
Em função disso,
Não sou daqueles que
considera um desperdício retornar muitas vezes ao mesmo local que me trouxe
Paz, sob a alegação:
- Já estive aqui.
Na condição de escritor e
artista, não tenho a obsessão por adicionar seguidores nas redes sociais; bem
como, infinitos amigos virtuais nos incontáveis “Grupos da hora”, que estão ao
alcance de nossos dedos...
Em função disso,
Considero que estar em
meio a multidão não me torna mais social e feliz.
Na outra ponta
solitária...
Muito se propaga da
importância de ler um livro pela contabilização da quantidade...
Contudo, pouco se destaca
sobre a qualidade da leitura...
Afinal, de nada vale ler avidamente
um livro por dia, e esquecer do seu conteúdo no dia seguinte.
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Em função desse texto que
desenvolvo:
- Depreendi uma dessas
histórias profundas e atemporais recebida de “autor desconhecido”, que em
síntese, sob minha interpretação, transcrevo abaixo:
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“Em uma excursão, um dos
integrantes causava surpresa aos demais, pois era o único que não estava
registrando / filmando o percurso “em tempo real” com seu “moderno dispositivo”.
Após tal “perplexidade”,
um dos integrantes do passeio, que inclusive filmou esse “fenômeno”, não se
conteve e perguntou para ele:
- Por que você não está
filmando como nós?
Ele responde: - Prefiro
registrar cada momento AGORA MESMO!”
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Essa é uma das
características da Geração Whatssap:
- Compulsivamente vivencia
indiretamente o processo sutil da Emoção, não absorvendo o Essencial no
Presente => Diretamente.
Esse é um dos motivos
pelos quais, a Arte da Vida fica mais artificial; pois o superficial sobrepõe-se
ao profundo:
A cada paisagem, A cada
Ação...
As atividades mais vitais
para reafirmação da sensibilidade da nossa Condição Humana são “armazenadas” em
um “moderno aparelho”; antes de integrarem nossa Essência Vital.
Claudio Pierre
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Meu comentário: Esse não é
um privilégio dessa geração atual...
Ao longo do tempo, repete-se esse fenômeno
sobre as Massas, sobre as Pessoas que são guiadas pela sugestão que vem do
exterior – a cada apelo à “modernidade da hora”.